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BCI apoia obra literária que aborda a protecção da criança

“As três amigas e o semáforo do toque” é a mais recente obra literária patrocinada pelo BCI, da autoria da ilustradora e escritora Lurdes Faife.

Escrito numa linguagem simples e directa, e com ilustrações da própria autora, o livro conta uma história protagonizada por três meninas que vivenciam o drama do abuso sexual. A sua edição é, na realidade, a realização de um sonho, segundo confidenciou Lurdes Faife, na terça-feira (10) no Auditório do BCI, na cerimónia de lançamento: “eu sou ilustradora e decidi engrenar neste desafio de escrever, por uma causa. Essa causa é ensinar as crianças que o seu corpo tem um semáforo de toque”, disse. E prosseguiu: “o que está a acontecer é lamentável, é triste. Por isso, decidi trazer esta mensagem para ensinar as crianças que o seu corpo é um tesourinho precioso”. Razão pela qual “pedi ao BCI que me ajudasse a ensinar o semáforo do toque, e aceitou. E aí está o resultado”, salientou.

“Quando assumimos o compromisso de apoiar a edição desta obra”, adiantou Heisler David, Director de Relações Públicas do BCI, “fizemo-lo na condição de estarmos a cumprir um dever, o de valorizar o saber e a arte. Fizemo-lo, igualmente, com o intuito de dar suporte a um projecto que, através deste gesto, vem dar um contributo muito significativo à sociedade”. E concluiu: “como instituição comprometida com o desenvolvimento, o BCI não podia deixar de apoiar um projecto tão relevante”.

Já para o cronista Leonel Magaia, apresentador da obra, o que caracteriza Lurdes Faife é, entre outras coisas, a sua humildade. Citou a primeira parte da introdução do livro: “Amiguinho, este livrinho é um pequeno contributo, para o combate à violação sexual de menores, principalmente meninas”. E explicou: “reparem, ela disse livrinho. Bom… fiz um pequeno e simples exercício de raciocínio lógico e ressaltaram duas questões: primeiro, como é que um instrumento para o combate à violação sexual de menores principalmente meninas pode ser um livrinho? Segundo, como é que um tema como este, extremamente importante, oportuno e desafiador pode ser um pequeno contributo? A resposta não podia ser a mais lógica. O que temos em mãos, afinal, não é um livrinho, mas um poderosíssimo instrumento de protecção da criança”.

Num evento que contou com a presença de alunos, de professores e directores de escolas, de oficiais da polícia e de representantes de instituições que tutelam a questões da criança e acção social, foram partilhados testemunhos, ensinamentos e informações úteis sobre mecanismos de protecção da criança.

   

 

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