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BCI e MISAU reforçam parceria

A ministra da Saúde, Nazira Abdula, e o presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo Sousa, rubricaram na segunda-feira, 25 de Fevereiro, na sede do BCI, em Maputo, um Memorando de Entendimento que reforça os laços existentes entre ambas as instituições, e que se irá estabelecer fundamentalmente em três áreas: género, criança e acção social.

O BCI já tem sido parceiro em diversas iniciativas como feiras de saúde, doação de material hospitalar, particularmente às secções de pediatria; obras de reabilitação em unidades hospitalares; entre outras. Esta acção do banco não se restringe à área de saúde, como referiu Paulo Sousa: “o BCI fá-lo com outras entidades do governo central com as mais diferentes tipologias de instituições como universidades, associações, sempre com o mesmo âmbito: devolver à sociedade um pouco daquilo que ela nos traz a nós enquanto empresa e, portanto, partilhar esta geração de riqueza, em particular com aqueles que mais necessitam, e com as instituições que têm actuação mais relevante”.

A ministra da Saúde, Nazira Abdula, congratulou-se com o reforço da parceria, expressando a sua satisfação, pelo protocolo ora firmado, e reiterando que “como Ministério da Saúde, nós vamos honrar os compromissos que estão lá definidos, reconhecendo sempre a sua importância para o nosso sector”.
Num outro desenvolvimento, Nazira Abdula recordou parte da história desta parceria, falando da sua experiência pessoal: “a minha ligação com o BCI começou em 2008. Eu era directora do Hospital Central de Nampula” – disse, dando detalhes sobre a apresentação do projecto daquele hospital. “Nós funcionávamos numa urgência com apenas seis camas. Ficavam ali mais de cinquenta crianças, todas elas no estado grave. As crianças ficavam todas no mesmo quarto; as graves, as menos graves, e aquelas que até acabavam por morrer eram assistidas por outras crianças que tinham mais condições de sobrevivência. Apresentámos o projecto, felizmente o BCI ficou sensibilizado. De uma urgência de seis camas, passámos para uma urgência de cinquenta camas. E a partir daquele momento, as condições melhoraram. Pessoalmente, tenho muito a agradecer, como pediatra, como médica e como então directora.”

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