O BCI acolheu, na sexta-feira, dia 1 de Março, o músico angolano Matias Damásio, no quadro da promoção dos seus dois concertos em Maputo, marcados para os dias dois e três.

Após ter sido recebido em audiência pelo nosso PCE, Dr. Paulo Sousa, num encontro que serviu também para a assinatura de autógrafos, Damásio concedeu uma conferência de imprensa, no Auditório do nosso edifício-sede, onde exaltou o amor. Fazia-se acompanhar pelos músicos moçambicanos Mimae, Júlia Duarte, Abuchamo Munhoto, Twenty Fingers e DJ Supman, e do angolano Cef.

Rendido à simpatia da população moçambicana, Matias Damásio confessou, na conferência de imprensa, que ter estado aqui “é um prazer muito grande. Vocês todos sabem, Moçambique ocupa um espaço na minha carreira […] actuei em vários palcos do mundo mas Moçambique foi o primeiro palco internacional que pisei, há cerca de 7 a 8 anos. E sempre fui muito acarinhado aqui. Fui muito bem recebido” – disse, definindo-se como muito romântico, e reiterando que a sua maior fonte de inspiração é a mulher.

Na mesma ocasião o nosso PCE dedicou umas palavras muito especiais ao músico angolano, salientando que “é um enorme gosto que o BCI possa contribuir”. E prosseguiu: “gostava de dizer ao Matias que sobre a sua forma de amar, que é romântica, o escritor moçambicano Mia Couto, que o Matias conhece, certamente, escreveu: “não faça nada para sempre, a não ser amar”. Acho que é isso que o Matias está a fazer. Veio transmitir esse amor aos moçambicanos. Acho que depois destes dois dias que vão ser espectaculares, vamos todos poder dizer que não é só o BCI que é daqui… Matias também é daqui”.

Refira-se que para além dos seus maiores sucessos, Damásio interpretou, nos espectáculos, as músicas do seu mais recente álbum, “Augusta”, lançado em Novembro de 2018, e que é uma homenagem à sua avó.