BCI enaltece papel dos startups e pequenos negócios no desenvolvimento do país

Decorreu, em Maputo, a 14 de Novembro, a 7ª Conferência Nacional do Empreendedorismo, evento organizado pela Associação Nacional dos Jovens Empresários de Moçambique (ANJE), sob signo de “Experiências globais, parcerias locais”.
O BCI, na qualidade de alto patrocinador do evento e parceiro exclusivo da ANJE, assegurou a sua participação nesta Conferência através de uma apresentação intitulada “Fontes Alternativas de Financiamento para Startups, Micro e Pequenos Negócios”.
Heisler David, Coordenador da Unidade de Gestão de Segmentos, responsável pela gestão de modelo de atenção para Clientes affluent e Pequenas e Médias Empresas (PME), reconheceu o elevado risco associado às startups e pequenos negócios, quando existe a ausência de activos para suportar o serviço da dívida. Afirmou por isso que “as fontes alternativas de financiamento têm o papel de tornar os pacotes de crédito atractivos através da bonificação das taxas de juros e da partilha de risco”.
Ainda durante a sua intervenção, destacou a vasta oferta de produtos e serviços de que o BCI dispõe, quer para o apoio à tesouraria e ao investimento, aplicações a prazo; quer para o apoio à gestão corrente das Empresas. Este evento foi igualmente uma oportunidade para o BCI relembrar ao mercado as soluções de crédito disponíveis para as PME moçambicanas nomeadamente: Linha BCI Negócios Zonas Rurais e da Linha de Crédito BCI ECO Ambiental, ambas indexadas a uma taxa de juro fixa de 15%, uma das melhores do mercado.
Sobre as principais dificuldades que as startups e PME enfrentam no contexto da sua actividade empresarial, o que acaba influenciando negativamente no acesso ao crédito bancário, Heisler David falou da falta de formação / informação; do facto da actividade económica não registada; da ausência de um plano de negócio adequadamente estruturado, e da fraca capacidade de gestão.
Recomendou por isso que “antes de recorrer a uma das opções de financiamento apresentadas, é importante que as startups e pequenos negócios definam os critérios prévios para o efeito, tendo em conta as prioridades da sua empresa ou execução do seu projecto”. Disse, por fim, ser importante assegurar que a “ideia de negócio ou projecto de investimento da empresa em questão esteja no Papel (Plano de Negócios). É mais fácil negociar com os investidores e representantes de instituições financeiras quando temos um plano de negócios muito bem estruturado”.