BCI solidariza-se com a causa dos deficientes visuais

O BCI ofereceu, na quinta-feira (27), cem bengalas brancas à Associação de Cegos e Ambliopes de Moçambique (ACAMO), uma agremiação de luta contra a exclusão e que defende e representa os interesses da pessoa com deficiência visual.
Segundo referiu Heisler Castelo David, director de Relações Púbicas do BCI, esta acção é o culminar de um trabalho que teve início em meados deste ano, em coordenação com a ACAMO, e que permitiu ao Banco dar este contributo, em solidariedade com a causa dos deficientes visuais. “Na realidade, através da Bengala Branca, o deficiente visual tem a possibilidade não só de facilitar a sua locomoção, mais ainda de emitir uma informação aos automobilistas e aos demais utentes da via, passando estes a ter uma atitude mais apropriada” – disse Castelo David, salientando o papel do Banco, que no seu carácter solidário quis juntar-se às actividades ligadas ao dia de Consciencialização sobre a Bengala Branca e a deficiência visual, celebrado a 15 de Outubro.
Em representação da delegação da ACAMO em Maputo, o tesoureiro da agremiação, Lucílio Fumo, agradeceu o gesto e expressou a satisfação dos associados por este gesto que os vem ajudar no alcance dos seus objectivos, sobretudo de promover os direitos das pessoas com deficiência.
Entre outros objectivos, Fumo acrescentou que a ACAMO está empenhada na procura de mecanismos para “integrar as pessoas nesta condição nas escolas regulares, uma vez que hoje em dia fala-se muito de educação inclusiva. Para que ela seja efectiva, as pessoas com deficiências visuais devem ser integradas nas escolas. Mas não basta só integrá-las nas escolas, nós procuramos fazer o acompanhamento dessas mesmas pessoas nestas escolas”. Num outro desenvolvimento falou da necessidade de enquadrá-las no mercado de trabalho. E finalizou: “com vista a tirar a dependência das pessoas com deficiência visual, juntamente com alguns parceiros, temos levado a cabo actividades de geração de rendimento e de gestão de pequenos negócios, onde as pessoas são formadas e recebem alguns kits de forma a iniciarem os seus próprios negócios. Tudo no sentido de minimizar a sua dependência, tendo em conta que grande parte delas provêm de famílias carenciadas”.